Canções D' Além Mar
Pezinho
Ora Ponha Aqui o Seu Pezinho Versão 01
Grupo de Cavaquinho
Sociedade Filarmônica
Ora ponha aqui,
Ora ponha aqui o seu pezinho.
Ora ponha aqui,
Ora ponha aqui ao pé do meu.
Ao retirar,
Ao retirar o pezinho,
Ai cada qual,
Cada qual fica com o seu.
Ora ponha aqui
Ora ponha aqui o seu pezinho.
Ora ponha aqui
Ora ponha aqui ao pé do meu.
Ao retirar,
Ao retirar o pezinho,
Ai um abraço,
Um abraço lhe dou eu.
Pezinho do Pico Versão 03
Grupo Folclórico das Doze Ribeiras (Terceira)
Ao meu amor nada, nada
Ai nada, nada , ai meu amor nada, não
Nada tenho em meu peito
Ó em meu peito que não te faça quinhão
Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui se o quiser pôr
Mas não é de obrigação,
Obrigação é de quem faz o favor
Eu fui ao Pico , piquei-me
Ó sim piquei-me , piquei-me lá num silvado
Nunca mais eu vou ao Pico
Ó sim ó Pico, sem o Pico ser mondado
Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui que não faz mal
Esta moda do pézinho
Ai do pézinho foi do Pico pro Faial
Eu fui ao Pico , piquei-me
Ai sim piquei-me , piquei-me lá no picão
O picão nasce da silva
Ó sim da silva , e a silva nasce do chão
Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui na branca meia
Se a branca meia se suja
Olé se suja há mais água na ribeira
Pezinho da Vila Versão 02
Sons da Terra
Letra e música popular: Açores
Eu nasci à Sexta-Feira
de barbas e cabeleira
mais parecia o Anti-Cristo
até o senhor padre cura
que é homem de sabedura
nunca tal houvera visto
Ponha aqui o seu pezinho
devagar devagarinho
se vai à Ribeira Grande
eu tenho uma carta escrita
para ti cara bonita
não tenho por quem a mande
Fui-me casar às Capelas
por ser fraco das canelas
com uma mulher sem nariz
estas gentes das Fajãs
já me deram os parabans
p´lo casamento que eu fiz
Eu fui de Lisboa a Sintra
à casa da tia Jacinta
p’ra me fazer uns calçons
mas a pobre criatura
esqueceu-se da abertura
p’ra fazer as precisons
Eu fui até Vila Franca
escachado numa tranca
à morte duma galinha
o que ela tinha no papo
sete cães e um macaco
e um soldado da marinha
Toda a moça qu’é bonita
Refrão:
Ponha aqui o seu pézinho
Devagar, devagarinho
Se vai à ribeira grande
Qu' eu tenho uma carta escrita
Para ti cara bonita
Não tenho por quem a mande
Eu nasci à sexta-feira
Com barbas e cabeleira
Mais parecia um anti-Cristo
Até mesmo o Padre cura
Que é um homem de sabedura
Nunca tal havera visto
Toda a moça que é bonita
Se ela chora se ela grita
Nunca havera de nascer
É como a maçã madura
Da quinta do Padre cura
Todos a querem comer
(refrão)
Eu fui à Vila Franca
Escarechado numa tranca
À morte d’uma galinha
O que ela tinha no papo
Sete cães e um macaco
E um soldado da marinha
Eu fui à Praia da Rocha
De sapatos e galochas
Ver se o mar estava manso
Encontrei lá uma sueca
Que até nem tinha cueca
A dormir o seu descanso
(refrão)
Eu fui de Lisboa a Sintra
À casa da Ti Jacinta
Pra fazer uns calções
Mas a pobre criatura
Esqueceu-se da abertura
Para as minhas precisões
Eu fui casar às capelas
Por ser fraco das canelas
Com uma mulher sem nariz
Esta gente das Fajãs
Já me deram os parabéns
P'lo casamento que fiz
(refrão)